Outro dia conversei com um agnóstico - ou ateu (não sei qual era a dele realmente).
Tão interessante quanto a nova reforma ortográfica portuguesa ou um saco de unhas cortadas nosso papo pareceu.
Fulano* tinha uma retórica inegável e uma forma de falar que talvez pudesse convencer esquimó a comprar um picolé de peixe no alasca.
Como sou uma pedra ainda a ser lapidada não digiro informações (opiniões) assim tão fácil; No começo nos estranhamos, depois passei para o estagio dois da minha ignorância e pedantismo : a indiferença.
Num dos devaneios de fulano eis que ele me propõe algumas indagações,claro,colocou a igreja católica no meio e pá! Matou. Tão questionável quanto o Maluf, a igreja católica calada já esta errada.
Fulano percebeu meu ponto fraco e disparou a falar,levantou-se, usou e abusou de gestos (como aquilo me enervou) e eu lá,encolhida no sofá,como uma meleca,com olhos querosos de quem espera uma falha do adversário. Fulano não falhou e muito menos parou de falar.
Dei a ele o que ele queria, atenção (geralmente esses chatos não tem muito público,costumam atacar em bares,festinhas infantis ,casamentos e em pontos de ônibus).
Ele me venceu e eu nem tinha argumentos.
Mas quer saber? Esse negócio de agnosticismo é mais que certo.
Tem coisas que é melhor nem saber como foram feitas para não passarmos mal. a Maionese e a salsicha são um exemplo.
ps: não tenho nada contra ateus,aliás,tenho sim.